aos que aqui se encontram assustados ou preocupados, saibam que ela acabou com meus sentimentos mais pessimistas, ela trouxe algo que eu nunca imaginei que teria.
a tristeza, o desânimo e as frustrações podem acontecer novamente, mas não dói como antes, nem mesmo me tiram a paz e a segurança de estar ao lado dela.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
terça-feira, 6 de maio de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
terça-feira, 22 de abril de 2014
no seu lugar
nada nem ninguém irá repor ou trazer de volta tudo que nós estragamos tentando fazer um mundo melhor.
éramos tão inocentes e corajosos. hoje não temos nada além da saudade e do contentamento.
contentamento... palavra medíocre que tenta, sem a mínima competência ou vontade, chegar aos pés da felicidade.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
recomeço
e naquela noite, de repente, aconteceu de novo.
lá estava eu, correndo feito um doido atrás dela.
eu não sei como ela consegue fugir e se esconder tão rapidamente.
andei por horas, falei com estranhos, ninguém a havia visto.
- maldita a hora que eu a deixei sair!
- do que você está falando?
- o que houve? por que você voltou?
- eu precisava terminar algo. lembra que você estava esperando que eu voltasse pra te derrubar? voltei...
droga, tinha que ser essa selvagem maluca com brilho nos olhos?
olhei pra baixo, apanhei o isqueiro, o cigarro havia ficado na cozinha.
não posso sair daqui e deixá-la fugir de novo.
tentei fazê-la ficar, mas dessa vez eu não iria implorar.
ela já havia me derrubado. não havia mais nada por fazer.
não restou nada, nenhum sentimento, nenhuma dor.
vazio, limpo, pronto, renascido, livre.
naquela noite, sem que eu esperasse, tudo acabou.
ela partiu logo após sorrir pra mim.
na manhã seguinte eu havia encontrado as chaves que faltavam. sobre a mesa da cozinha, ao lado dos cigarros e um pequeno bilhete que dizia:
- vá!
lá estava eu, correndo feito um doido atrás dela.
eu não sei como ela consegue fugir e se esconder tão rapidamente.
andei por horas, falei com estranhos, ninguém a havia visto.
- maldita a hora que eu a deixei sair!
- do que você está falando?
- o que houve? por que você voltou?
- eu precisava terminar algo. lembra que você estava esperando que eu voltasse pra te derrubar? voltei...
droga, tinha que ser essa selvagem maluca com brilho nos olhos?
olhei pra baixo, apanhei o isqueiro, o cigarro havia ficado na cozinha.
não posso sair daqui e deixá-la fugir de novo.
tentei fazê-la ficar, mas dessa vez eu não iria implorar.
ela já havia me derrubado. não havia mais nada por fazer.
não restou nada, nenhum sentimento, nenhuma dor.
vazio, limpo, pronto, renascido, livre.
naquela noite, sem que eu esperasse, tudo acabou.
ela partiu logo após sorrir pra mim.
na manhã seguinte eu havia encontrado as chaves que faltavam. sobre a mesa da cozinha, ao lado dos cigarros e um pequeno bilhete que dizia:
- vá!
segunda-feira, 14 de abril de 2014
eu sinto muito
eu sinto muito.
não devia ter desperdiçado a chance de te ouvir.
devia ter deixado de lado as coisas que antes não eram importantes,
e que agora valorizo tanto só pra te chatear.
devia ter aceitado logo.
eu devia ter aprendido.
as vezes eu penso que seria melhor não ter sido tão orgulhoso,
egoísta, que deveria ter confiado mais em você,
que o ciúmes que eu sentia acabou com tudo,
e que você não merecia isso.
me desculpa. quando eu vi você voltando,
achei que ainda era tempo de brincar.
eu não sabia que você estava falando sério.
eu não sabia, eu não sabia...
eu sinto muito.
não devia ter desperdiçado a chance de te ouvir.
devia ter deixado de lado as coisas que antes não eram importantes,
e que agora valorizo tanto só pra te chatear.
devia ter aceitado logo.
eu devia ter aprendido.
as vezes eu penso que seria melhor não ter sido tão orgulhoso,
egoísta, que deveria ter confiado mais em você,
que o ciúmes que eu sentia acabou com tudo,
e que você não merecia isso.
me desculpa. quando eu vi você voltando,
achei que ainda era tempo de brincar.
eu não sabia que você estava falando sério.
eu não sabia, eu não sabia...
eu sinto muito.
o que mais poderia ser?
e se eu perdesse meus medos?
o que mudaria?
eu passaria a ver a vida de outra forma?
faria algo diferente?
quais novidades surgiriam?
que coisas seriam possíveis?
talvez eu seria mais amado?
talvez eu me machucaria ainda mais?
queria que todo frio do inverno fosse somente a neve.
e se eu tivesse minhas dúvidas sanadas?
terça-feira, 8 de abril de 2014
Relatório #3
desespero, vontade de estar um lugar que não existe mais, medo, frio, necessidade imensa de rasgar o coração em lágrimas, saudades...
segunda-feira, 7 de abril de 2014
memórias
E foi assim que a noite acabou.
Eu me lembro bem, a cor da pele, o cheiro, cada marca no
corpo.
Não podia ser de outra maneira.
Eu sei exatamente onde eu estava, cada parte de mim, eu me
lembro muito bem.
Não tinha outra saída. Era isso ou então não sobraria nada pra
lembrar.
Aí escondi você, onde ninguém poderia encontrar, e de onde você
nunca deveria ter saído.
Mas não tinha como ser diferente, eu não sou capaz de esquecer.
É isso, minha maldição. Não consigo esquecer.
Nada, nenhum gesto, nenhuma fala.
Fico vagando por esse quarto cheio de lembranças e colecionando
mais.
Tristes demais para me manterem vivo e boas demais para serem
descartadas.
Eu me lembro muito bem…
segunda-feira, 31 de março de 2014
ausência
Esquecido e abandonado como um velho fraco que é levado para o quarto enquanto as crianças brincam na rua.
- Agora vamos descansar um pouco.
Como se a minha presença os lembrasse da morte e tirasse deles o ânimo.
- Dorme agora vô.
- Pra sempre?
- Agora vamos descansar um pouco.
Como se a minha presença os lembrasse da morte e tirasse deles o ânimo.
- Dorme agora vô.
- Pra sempre?
"De todas as coisas que amo, a maior delas é ouvir a sua voz doce, suave e hipnotizante, que surge aos poucos e sempre na hora certa. Preciosa, rara, desejável.
E você não faz ideia do bem que me faz.
O mundo em preto e branco é do jeito que você quer, do jeito que você esperava que fosse, e hoje não tem mais graça, perdeu o encanto.
De todas as coisas que temo, a maior delas é não poder prometer pra você que eu serei perfeito.
De todos os sonhos que tenho, você é o primeiro.
O mundo em preto e branco é um mistério, não é quente nem frio, é a dúvida, a incerteza.
De todos os sonhos que tive, você sempre foi o primeiro.
Queria lembrar seu rosto só um pouco mais, enquanto o mundo vai ficando mais escuro.
Em todos os sonhos que perdi, você estava lá, e faz ainda mais falta.
E a sua voz... faz falta."
E você não faz ideia do bem que me faz.
O mundo em preto e branco é do jeito que você quer, do jeito que você esperava que fosse, e hoje não tem mais graça, perdeu o encanto.
De todas as coisas que temo, a maior delas é não poder prometer pra você que eu serei perfeito.
De todos os sonhos que tenho, você é o primeiro.
O mundo em preto e branco é um mistério, não é quente nem frio, é a dúvida, a incerteza.
De todos os sonhos que tive, você sempre foi o primeiro.
Queria lembrar seu rosto só um pouco mais, enquanto o mundo vai ficando mais escuro.
Em todos os sonhos que perdi, você estava lá, e faz ainda mais falta.
E a sua voz... faz falta."
domingo, 23 de março de 2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
tudo é tempo
vinte minutos passam tão rapidamente,
acaba logo.
em vinte minutos você veio e foi embora,
e deixou um buraco que anos não podem curar.
vinte minutos e eu já estou atrasado.
só mais um minuto, só mais um...
acaba logo.
em vinte minutos você veio e foi embora,
e deixou um buraco que anos não podem curar.
vinte minutos e eu já estou atrasado.
só mais um minuto, só mais um...
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